A mesa de abertura contou com a Presidente da FCRB, Marta de Senna e a Coordenadora do Setor de Políticas Culturais, Lia Calabre, que apresentou o projeto do novo site (a ser lançado), que será um repositório de textos e outros recursos sobre políticas culturais, servindo de centro de referência aos pesquisadores da área.
Carlos Yañes atua no curso de Gestão Cultural e Comunicativa e na Especialização em Gestão Cultural, na UNAL, sede Manizales. |
Tendo em conta esse histórico, fazer gestão cultural em nosso continente exigiria uma consciência crítica sobre de que cultura se trata, a quem se destina e desde onde se pensa e pratica. Não se pode tomar como dado o conceito de cultura, desde sempre problemático, para o qual contribuem distintas visões (academicismo, culturalismo, instrumentalismo, ativismo, pragmatismo, etc.) e disciplinas (antropologia, sociologia, filosofia, etc.). Propõe uma gestão cultural como práxis reflexiva e sensível, baseada em valores como um anti-essencialismo; a não-neutralidade; uma objetividade que é sempre parcial; a busca da autonomia ou independência; a teoria que se elabora a partir da práxis e a impossibilidade de separar práxis, teoria e pesquisa.
Mesa 3 discutiu "Experiências em processos formativos em Gestão e em Políticas Culturais", no segundo dia do evento. |
As demais atividades do Seminário trataram dos temas "Perspectivas contemporâneas da pesquisa", "Experiências em Processos Formativos", "Redes e Observatórios de Pesquisas" e sobre a experiência das outras cátedras da Unesco no Brasil, além de uma conferência com o Prof. Hugo Achugar (Uruguai), que tratou do uso e impactos das tecnologias digitais nas políticas culturais. Todos os conteúdos do Seminário, gravados em vídeo, estão disponíveis na íntegra, nessa playlist, do canal da FCRB no Youtube.
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