Despesas em cultura das capitais para 2016, cfe. o Tesouro Nacional (Dados indisponíveis para Florianópolis e Macapá) |
A base do estudo são os dados que publicamos aqui há pouco mais de dois anos. Eles foram atualizados com os dados do Tesouro Nacional para 2015 e 2016. Outras novidades incluem uma análise do gasto por habitante (na função Cultura e na sub-função Patrimônio) e a comparação com a inflação no período. Também passamos a disponibilizar a planilha completa com os dados na plataforma Google Docs.
As 26 capitais gastaram em cultura, em 2016, um total de R$ 1,286 bilhão, ou R$ 28,68 para cada um de seus 44,8 milhões de habitantes. Os percentuais variam enormemente entre as cidades, sendo que o percentual gasto em cultura por Recife (2,37%) é mais de 20 vezes maior que o da última colocada, Teresina (0,11%). Na contramão da crise (pretexto habitual para cortes nos orçamentos da cultura), destacou-se em 2016 a capital do Mato Grosso, que investiu mais de R$ 26 milhões, com percentual (1,42%) três vezes maior que sua própria média (0,46%). Já Teresina seguiu tendência contrária. Com média de 0,94% no período 2002-2016, no último ano gastou apenas R$ 2,8 milhões, ou 0,11%, ficando em último lugar entre as 26 capitais.
Evolução ao longo do tempo mostra tendência de queda |
Evolução do gasto por habitante superou a inflação oficial |
No conjunto das capitais, a tendência é de queda nos percentuais ao longo do período, se considerarmos que o percentual médio das capitais em 2002 era de 1,14%, tendo chegado a 1,23% em 2008 e ficando abaixo de 1% após 2013.
O gasto em cultura por habitante de Porto Alegre mantém-se acima da média das capitais |
No próximo post abordaremos os gastos das capitais na sub-função Patrimônio Histórico, Artístico e Arqueológico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela contribuição.