Prêmio irá distinguir cidades e personalidades de destaque por sua contribuição à cultura como fator de desenvolvimento sustentável.
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1. Cidades ou governos locais ou regionais, cuja política cultural haja contribuído significativamente a relacionar os valores da cultura (o patrimônio, a diversidade, a criatividade e a transmissão de conhecimentos) com a governança democrática, a participação cidadã e o desenvolvimento sustentável
2. Personalidades destacadas mundialmente, em função de um aporte fundamental à relação entre cultura e desenvolvimento sustentável.
O prêmio é organizado pela Comissão de Cultura da rede Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU), comissão da qual Porto Alegre ocupa atualmente uma das vice-presidências. O resultado do prêmio será divulgado em junho.
A agenda 21 da cultura
A Agenda 21 da Cultura foi aprovada no dia 8 de maio de 2004, em Barcelona, pelo IV Fórum de Autoridades Locais pela Inclusão Social de Porto Alegre, no marco do primeiro Fórum Universal das Culturas. A organização mundial Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU) adotou-a como documento de referência dos seus programas em cultura e assumiu um papel de coordenação do processo posterior à sua aprovação. O Grupo de Trabalho em Cultura de CGLU, constituído em Beijing, em 2005, é o ponto de encontro de cidades, governos locais e redes que colocam a cultura no centro de seus processos de desenvolvimento.Um número crescente de cidades e governos locais do mundo inteiro, comprometidos com os direitos humanos, a diversidade cultural, a sustentabilidade, a democracia participativa e a criação de condições para a paz, aprovou a Agenda 21 da cultura em suas instâncias de governo. O processo suscitou o interesse das organizações internacionais, dos governos nacionais e da sociedade civil, chegando a um total de 650 adesões em 2015.
Em março de 2015, a primeira Cúpula de Cultura da CGLU, realizada em Bilbao (Espanha), aprovou o documento Cultura 21: Ações, com os seguintes propósitos:
• Renovar os compromissos da CGLU e seus integrantes em relação à interdependência entre cidadania, cultura e desenvolvimento sustentável;
• Apoiar a Agenda 21 da Cultura, no sentido de transformá-la em compromissos e ações concretas;
• Ser um guia prático, que promova o conhecimento e possa ser aplicado de forma ampla ao redor do mundo;
• Facilitar o intercâmbio de boas práticas; e
• Fortalecer uma rede global de cidades e governos locais efetivos e inovadores.
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