Seminário Internacional Economia Criativa, Cultura e Negócios (3)

Outro interessante painel do Seminário tratou das feiras de arte contemporânea que acontecem em grandes cidades européias. Diferentemente de outros grandes eventos de artes visuais (como as bienais), as feiras tem um foco importante no fortalecimento do mercado, procurando incentivar o hábito de adquirir e colecionar obras, em especial de artistas e galerias locais.
Carlos Urroz (E) e Victoria Siddall (D). Ao centro, a mediadora Fernanda Feitosa, diretora da SP Arte-Feira Internacional de Arte de São Paulo

Uma das importantes feiras de arte contemporânea do mundo é a ARCOMadrid, que remonta aos primeiros anos da redemocratização da Espanha. Conforme seu curador Carlos Urroz, ao longo de três décadas de existência a feira foi agregando eventos de música e artes cênicas, transformando-se num verdadeiro festival.

Victoria Siddall fez um relato sobre a Frieze Art Fair, feira londrina nascida há 10 anos, por iniciativa da revista de arte homônima. Estima-se que o montante gasto pelo público durante esta feira em Londres, excluídos os valores de ingressos e aquisição de obras, alcance 20 milhões de libras. Este ano a Frieze atravessou o Atlântico para uma primeira edição em Nova Iorque.

Texto e Foto: Álvaro Santi / Observatório da Cultura de Porto Alegre


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