Espaço cultural mais frequentado da Capital, a Usina já foi visitada por 85% dos entrevistados. (Foto: Luciano Lanes/PMPA) |
Atividades culturais externas (fora de casa)
Entre as atividades culturais que os porto-alegrenses frequentam fora de casa, destaca-se o cinema, frequentado por mais da metade da população pelo menos uma vez nos últimos 12 meses e por 40% nos últimos 30 dias. Espetáculos musicais apresentam números semelhantes. Somente 3% dos entrevistados nunca foram ao cinema; 6,7% nunca foram a um show musical.
Num outro extremo, encontram-se as atividades culturais frequentadas pela minoria da população. Cerca de 20% foram ao teatro no último ano, número similar ao apresentado por exposições de artes ou fotografia. Os público de dança e circo são ainda mais restritos, com 13%; sendo o de música erudita e ópera o menor de todos, com 5,5% tendo frequentado pelo menos uma vez nos últimos 12 meses.
Olhando pelo lado da exclusão, 2/3 dos entrevistados nunca foram a um concerto ou ópera; 59% a espetáculos de dança ou balé; 50% a exposições e 43% a peças de teatro. Embora preocupantes, quando comparados a outras pesquisas recentes estes dados mostram Porto Alegre em situação melhor do que a média. A pesquisa Públicos de Cultura, do SESC encontrou, em 2013, num universo de 139 cidades brasileiras, uma parcela maior do público excluída dessas áreas artísticas: 57% nunca haviam ido ao teatro, 71% a exposições, 75% à dança e 83% a concertos.
O público de circo apresenta um perfil diferenciado, pois, embora poucos sejam os frequentadores assíduos, é grande a parcela dos que foram ao menos uma vez na vida (63%), enquanto apenas 23% nunca tiveram esta experiência. Na pesquisa do SESC, o circo foi o tipo de atividade mais citada (por 29% dos entrevistados) como a primeira experiência artística da vida.
A pesquisa entrevistou em domicílio 1.220
moradores da Capital, amostra selecionada segundo sexo e faixa etária, distribuída segundo regiões e setores censitários da cidade. O questionário
foi elaborado pela equipe coordenadora, a partir de uma primeira pesquisa realizada pela SMC na década passada, com contribuições de diversas outras que vem sendo realizadas no Brasil e outros países; contando também com a colaboração de convidados locais, profissionais de diversas
áreas artísticas.
Num outro extremo, encontram-se as atividades culturais frequentadas pela minoria da população. Cerca de 20% foram ao teatro no último ano, número similar ao apresentado por exposições de artes ou fotografia. Os público de dança e circo são ainda mais restritos, com 13%; sendo o de música erudita e ópera o menor de todos, com 5,5% tendo frequentado pelo menos uma vez nos últimos 12 meses.
Olhando pelo lado da exclusão, 2/3 dos entrevistados nunca foram a um concerto ou ópera; 59% a espetáculos de dança ou balé; 50% a exposições e 43% a peças de teatro. Embora preocupantes, quando comparados a outras pesquisas recentes estes dados mostram Porto Alegre em situação melhor do que a média. A pesquisa Públicos de Cultura, do SESC encontrou, em 2013, num universo de 139 cidades brasileiras, uma parcela maior do público excluída dessas áreas artísticas: 57% nunca haviam ido ao teatro, 71% a exposições, 75% à dança e 83% a concertos.
O público de circo apresenta um perfil diferenciado, pois, embora poucos sejam os frequentadores assíduos, é grande a parcela dos que foram ao menos uma vez na vida (63%), enquanto apenas 23% nunca tiveram esta experiência. Na pesquisa do SESC, o circo foi o tipo de atividade mais citada (por 29% dos entrevistados) como a primeira experiência artística da vida.
Veja mais dados nos slides:
Como foi feita
A pesquisa entrevistou em domicílio 1.220
moradores da Capital, amostra selecionada segundo sexo e faixa etária, distribuída segundo regiões e setores censitários da cidade. O questionário
foi elaborado pela equipe coordenadora, a partir de uma primeira pesquisa realizada pela SMC na década passada, com contribuições de diversas outras que vem sendo realizadas no Brasil e outros países; contando também com a colaboração de convidados locais, profissionais de diversas
áreas artísticas.Próximos passos
O resultado final, a ser divulgado em maio próximo, constituirá um diagnóstico inédito e abrangente sobre as práticas culturais, a demanda, e o acesso a produtos e serviços culturais pela população. O objetivo é verificar a importância que a população atribui a essas atividades, ditas “culturais”, em relação às demais opções de lazer disponíveis. Os resultados servirão de subsídio às políticas públicas para o setor, visando a ampliação e diversificação da participação cultural, permitindo aos gestores públicos um uso mais eficaz dos recursos. A divulgação dos dados e a repetição periódica da pesquisa permitirão acompanhar a evolução dos hábitos da população, favorecendo a avaliação dos resultados pela sociedade e a correção de rumos, quando necessário. Além disso, os resultados desta pesquisa poderão sugerir a realização de outras, de caráter qualitativo ou mais específicas.Créditos
Nesse
projeto, a SMC contou com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura
(SEDAC-RS), através do Fundo de Apoio à Cultura/Pró-cultura RS, que arcou com a
metade do custo total – cerca de R$ 100 mil - sendo a outra metade de recursos
próprios do Município.
A equipe de coordenação é constituída por Fátima Ávila (Socióloga/SMC), Mariana Aydos (Socióloga e Mestre em Demografia) e o professor Caleb Faria Alves (IFCH-UFRGS), além de Álvaro Santi pelo Observatório da Cultura.
Agradecimentos a Breno Ketzer, Marcel Goulart, Vera Pellin, Juarez Fonseca, Márcia Ivana L. Silva, Marcus Mello e Luiz Antônio Custódio.
Compare com os dados de outras pesquisas similares
Acesse a pesquisa Hábitos culturais dos paulistas (2014), da JLeiva Cultura e Esporte, que entrevistou 7939 pessoas em 21 cidades do Estado de São Paulo.
Acesse a pesquisa Públicos da Cultura (2013), do SESC-SP e Fundação Perseu Abramo, que entrevistou 2.400 pessoas em 139 municípios de 24 estados.
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