"Não se pode conceber a possibilidade de administrar um país sem dados estatísticos, pois que, sem eles, tudo é feito arbitrariamente, sem fundamento, sem critério e com grave prejuízo para o povo, que é a vítima dos atos levianos dos que governam sem doutrina e dos que administram por vagas inspirações, sem dados positivos em relação aos diversos ramos do serviço público" [Júlio de Castilhos, 1889]
I Congresso Internacional de Gestão Cultural - parte 2
Outra palestra muito interessante do ponto de vista do nosso nascente observatório foi do historiador chileno Christian Antoine, autor de Patrocinio y donaciones con fines culturales (2003). Seu relato procurou destacar que, apesar de um grande aumento de recursos e da institucionalidade da política cultural do estado chileno, desde a redemocratização (1990), com criação de um conselho, fundos, as evidências mostram que a grande maioria da população, especialmente os menos favorecidos, seguem excluídos (ou auto-excluídos) do consumo e participação cultural. Embora o Chile tenha realizado ações de mapeamento cultural neste período (como a conta-satélite de cultura e o Sistema de Informações Culturais, que fornecem alguma base para o planejamento das ações públicas, o Estado raramente avalia os resultados dessas ações, assim como daquelas que subsidia a fundo perdido, pelo apoio a ONGs e artistas.
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