Criar um canal público para cidadãos apresentarem propostas inovadoras de melhorias para a cidade é o objetivo do Banco de Ideias e Projetos (BIP) que começa a ser desenvolvido na Capital. A iniciativa da prefeitura está formalizada por meio de decreto assinado pelo prefeito José Fortunati, publicado nesta segunda-feira, 9, no Diário Oficial de Porto Alegre.
O banco será um instrumento de planejamento estratégico, a fim de criar um estoque organizado de projetos técnicos para otimizar a captação de recursos e agilizar investimentos na cidade, conforme esclarece o prefeito. “Boas ideias e bons projetos podem ser provocados por moradores, servidores públicos, profissionais que vivem e trabalham na cidade ou por pessoas e instituições de qualquer parte do mundo”, avalia. “Queremos criar esse espaço de interação para estimular a participação cidadã e modernizar a estrutura do município na gestão de projetos”, afirma o prefeito.
A participação será realizada por meio de ferramenta eletrônica a ser desenvolvida sob a coordenação do Gabinete de Inovação e Tecnologia (Inovapoa) e da Secretaria Municipal de Governança. Nos próximos meses, serão definidas as regras para a seleção das propostas e possíveis premiações para os melhores projetos e ideias. As propostas selecionadas passarão por etapas como estruturação de operação, estudo de concepção, projeto básico e projeto executivo. A execução será pautada pelas prioridades dos investimentos e disponibilidade de recursos.
A prefeitura pretende mobilizar parceiros técnicos para consolidar a iniciativa. “O banco utilizará a inovação de um ambiente virtual no estímulo ao espírito de cidadania e voluntariado, integrando poder público, iniciativa privada, ambiente acadêmico e sociedade”, considera a coordenadora no Inovapoa, Deborah Pilla Villela. A intenção é formatar a estrutura do BIP e abrir para o registro das propostas até o final deste ano.
Divulgação: Prefeitura de Porto Alegre (ver matéria na fonte)
Texto: Fabiana Klockner
"Não se pode conceber a possibilidade de administrar um país sem dados estatísticos, pois que, sem eles, tudo é feito arbitrariamente, sem fundamento, sem critério e com grave prejuízo para o povo, que é a vítima dos atos levianos dos que governam sem doutrina e dos que administram por vagas inspirações, sem dados positivos em relação aos diversos ramos do serviço público" [Júlio de Castilhos, 1889]
Município desenvolve banco de ideias e projetos
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